domingo, 31 de julho de 2011

Esquisita eu? Imagina ...

Por que é tão difícil se entender?? As vezes eu não me entendo. Espero pelo final de semana a semana inteira, e na hora do vamos ver eu prefiro ir dormir. Será que estou ficando velha?? Seria a rotina recém iniciada?? Seria o cansaço ou a preguiça?? Não sei, mas tem que ver isso aí (...)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Exposição

Constatei esses dias algo que parece óbvio, mas não para alguns. As pessoas adoram expor suas vidas em redes sociais, é fotos da família, fotos dos amigos, comentários sobre a última balada, comentários do que faz o dia todo, detalhes da vida pessoal. Algumas pessoas brigam publicamente, deixam lá registrado seu ódio, sua raiva, outros se declaram abertamente, trocam juras de amor como se não houvesse o amanhã. Existe até um aplicativo no twitter que manda automaticamente para sua timeline o local onde você está. Seja ele um shopping, loja, motel (...)
O que muitos não estão preparados é para as consequências disso tudo. Quem se expõe assina um contrato de compromisso com a opinião alheia. Qualquer um pode ler/ver e interpretar da forma que bem entende todas essas informações e usar contra você.
Quem gosta de mostrar para todos o que está fazendo, comendo, bebendo, vestindo, e várias palavrinhas terminadas com "ndo" deveria ter consciência disso, mas o que vemos é muita gente se degladiando (nesse caso, na vida real) por comentários e críticas das outras pessoas com referência ao material que ela mesma produziu contra sí.
Eu prefiro me manter no anonimato, assim ninguém interpreta errado ou acha que um comentário meu foi uma indireta (mesmo assim, alguns ainda acham isso), eu prefiro usar o anonimato ao meu favor e sem afetar a vida de ninguém, porque já disse o sábio, ninguém repara em pessoas com uniformes e mascaras. Prefiro que as pessoas lembrem do meu aniversário não porque apareceu em uma página na internet, mas que lembrem pelo carinho que sentem por mim, assim como prefiro anotar os aniversários na minha agendinha e ligar ou pelo menos mandar um sms, algo mais direto, não automático. Quero que venham me visitar, marcar aquela cerveja no bar, ou uma pizza, uma roda de amigos para matar saudades e não achar que mandar um bom dia via internet vai substituir uma boa conversa. Não quero deixar de viver bons momentos. A tecnologia não pode afetar o sentimento mais antigo do planeta terra.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Gaita de foles

Ontem fui no show do Grave Digger. Um espetáculo por sinal. Entrou no top 5 dos melhores shows que já fui. Momentos para se lembrar a vida inteira.
Quando o tecladista entrou com seu figurino indispensável tocando uma gaita de foles escocesa parei para pensar como esse som é agradável aos meus ouvidos. Me transporto para outro mundo, outra época quando ouço esse instrumento divino.
Um dia nesses testes de "quem você foi em vidas passadas" meu resultado foi uma guerreira. Não acredito nessas coisas, mas que o som da gaita de fole soa divino aos meus ouvidos isso com certeza. Estou começando a acreditar que já vivi na Escócia em alguma época distante.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Véspera

Hoje é sexta feira e só por ser sexta já merece comemoração. Esse final de semana antecede a volta as aulas da faculdade, e sabendo dos desafios que tenho pela frente, aproveitar esses dias para colocar a cabeça no lugar, e digo isso literalmente, fechar as férias com show do Grave Digger é muito digno.
Agora que entrei para a guerra, tenho que lutar até a última batalha. Desejo que esses próximos 3 anos voem.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tarde chuvosa de Julho

Tardes chuvosas de inverno me lembram os dias em que minha mãe fazia o que nós lá em casa chamamos de cueca virada, o popular crustlli. Enquanto ela amassava a massa contava a história de uma velha amiga chamada Joana, que foi fritar esses bolinhos e acidentalmente se queimou com o óleo.
Perdi as contas de quantas vezes minha mãe contou essa história para mim naquela época. Coincidência ou não, era sempre nos dia de chuva e frio. O balcão de amassar era de frente com a janela, e enquanto ela contava a história da Joana eu olhava com nostalgia para fora, vendo os pingos, o barulinho das gotas, as árvores balançando e uma casa distante (que hoje nem aparece mais da janela da cozinha), casa essa, que na minha imaginação, era a casa da Joana.
Bons tempos esses! Minha mãe é mestre na cozinha, não existe bolinho cueca virada melhor que o dela, assim como não existem momentos melhores que aqueles, em que dividiamos a cozinha e histórias em uma tarde chuvosa de Julho.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Amigos

Alguém disse que dia 20 de Julho é dia do amigo, no momento em que ouvi essa frase, meus neurônios começaram a matutar sobre o assunto.
Meus primeiros amigos foram a minha família. Pais não contam, porque esses dois são bem mais que amigos, não que amigos não sejam importante, mas os pais são de uma importância inestimável. Amigos mesmo, os primeiros, foram os meus dois irmãos e minhas primas e primos. Adorava passar as tardes com cada um deles. Olho as fotos de todos nós, ainda pequenos e me bate uma saudade imensa daqueles bons tempos, não uma saudade ruim, saudade que causa dor, uma saudade boa, principalmente por saber que aproveitamos muito bem nossa infância. Enquanto muitos iam aos shoppings, nós que éramos de cidade pequena íamos aos sítios, barragens, festas de igreja e afins, como diz a propaganda se sujar faz bem, e fez bem mesmo.
Depois fui para a escola e tive muitos amigos, um deles era o Júlio, ele possui deficiência, e eu me identificava com ele, mas não estudamos juntos por muito tempo. Nessa fase da vida eu era amiga de todos e todas, não existia antipatia e inimigos, uma brigunha aqui, outra ali, mas logo depois lá estavámos nós brincando de novo.
Na adolescência foi o período mais complicado,fui amiga de muitos que não mereceram minha amizade, era amiga irmã de algumas e depois por motivos burros não nos olhávamos na cara e acreditei em muita gente que não merecia. Mas tudo isso faz parte do aprendizado, nessa época eu acreditava que quantidade era melhor que qualidade, queria ter vários amigos, ser popular, ser conhecida e querida, mas aos poucos aprendemos que isso não é bom, porque quando somos conhecidos, nos expomos a estranhos, nos submetemos a opinião alheia, e ai amigo, qualquer um fala o que quiser de você e difícil é ouvir opiniões de quem acha que te conhece, mas não sabe do carnaval a metade.
Amigos são importantes, é bom ter amigos, eu morro de medo de ficar sozinha no mundo, mas hoje conservo as mesmas amizades que tenho desde a infância, do colégio ainda preservo algumas, nos vemos lá de vez em quando, mas como é bom encontra-los na rua e ver que são pessoas do bem, que estão felizes, realizando seus sonhos, de certa forma, vê-los bem me faz muito feliz, porque são pessoas que quando eu precisei, eles estavam lá, e gostam de mim apesar de todos os meu defeitos.
Agradeço a Deus por ter cada um deles na minha vida.
E você? Quantos amigos você tem?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pais & Filhos

Após uma conversa de bar, comecei a refletir sobre a convivência entre pais e filhos. Já disse Renato Russo na sua lendária música "são crianças como você".
O fato é que quando somos crianças temos nossos pais como nossos heróis, e sem fantasia, a maioria dos pais (infelizmente não é unanimidade) são heróis do cotidiano. Ser pai e mãe na sociedade atual é uma tarefa árdua, pesada, mas recompensadora, ver um filho dar os primeiros passos, o primeiro choro, ver o filho casando, tudo isso é muito lindo. Conforme crescemos, mudamos a imagem que temos de nossos pais. Na adolescência eles passam de heróis a carrascos, por não nos entender, por não deixarmos ir naquela balada que todo mundo vai e seu (eu ia escrever paquera, mas não vou passar a imagem de velha) seu, seu (...) ficante? pegas? seilá (...)São mil os motivos para passarmos a sentir raiva e ódio momentâneos, e por parte dos pais, haja saco para aturar tantos hormônios!! Felizmente o tempo passa, e conforme as responsabilidades vão surgindo, passamos a admirar nossos pais, mas de uma forma mais realista, eles com todos os seus defeitos, seus erros, suas formas de expressar os mais variados sentimentos, amamos nossos pais acima de tudo, porque temos consciência da importância deles na nossa vida.
Ainda assim, é difícil conviver com pessoas que você gosta tanto, mas tão diferentes de você (...) Nossa geração passa por um fase difícil, porque os valores que nossos pais tinham são outros atualmente, mas, se pegarmos um livro de história constatamos que os valores mudam na velocidade da luz, e todas as gerações passam pelos mesmos problemas.
Apesar dos pesares, o importante é ter consciência de que pessoas tão especiais não duram para sempre. Aproveitar enquanto podemos os seus conselhos, suas conversas, e até mesmo suas implicâncias é o melhor que fazemos, porque um dia isso vai acabar, e provavelmente você será o pai e a mãe, e os papéis se invertem.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Desistir (...)

Confesso, tenho inveja de pessoas determinadas!
Morro de ódio de mim mesma quando vejo pessoas comprometidas com seus projetos, empenhadas com aquilo que escolheram. Para os persistentes, desistir é uma palavra que não existe no vocabulário, nem se passa na mente, não é cogitado desistir, pelo contrário, focam no seu objeto e vão até o fim, com garra, com amor, com a alma. Sofrem é claro, mas tem certeza de que aquilo é passageiro, e no fim vai compensar.
Eu, diferente de tudo isso, sou a primeira a se jogar do navio a qualquer balanço que não é comum, no popular, pulo fora sem pensar. Talvez seja esse o problema, faço sem pensar, tomo decisões no calor da emoção, não consigo controlar sentimentos como a possibilidade de perder. O fato de perder não deveria ser um drama, afinal o que mais fazemos na vida, mesmo sem perceber, mesmo sem querer, mesmo contra nossa vontade é perder. Nascemos perdendo. Perdemos o calor o útero da mãe, perdemos a tranquilidade de viver em um lugar quentinho, perdemos, perdemos, perdemos ... perdemos as pessoas que mais gostamos, perdemos a vontade, perdemos o amor, perdemos ... Quem sabe perder e se erguer se torna uma pessoa determinada, quem não sabe se erguer após uma derrota se torna um grande medroso. Já perdi muito nessa vida, minha auto defesa tem medo de perder muito mais (pobre coitada, não sabe que ainda vai perder muito) e tendo medo de perder, ela bloqueia minha sensatez, e não me deixa seguir em frente, prefere antecipar a queda, cair depois seria muito mais doloroso, segundo a concepção da auto defesa.
Mas dessa vez eu mandei a senhora auto defesa tomar uma cerveja no bar da esquina ao som de blues. Ela que vá curtir seu amargor e seus medos bem longe de mim. Hoje vai ser diferente, agora vou até o fim. Não quero mais ouvir "você nunca terminou o que começou". E isso vai valer para todas as obras em andamento na minha vida. Se depender de mim, eu vou até o fim.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Preguiça intrínseca

Sou uma pessoa determinada. Minha cabeça faz mil planos, deseja mil coisas, sonha alto. Disso todo mundo sabe. Oque eu ainda não sei é o que exatamente faz eu perder a vontade de realizar as coisas na primeira tentativa, ou pior, na primeira imaginação de como seria tentar.
Alguns dizem que é falta de motivação, outros diriam que é falta de um bom motivo para dar início aos projetos, eu digo que é preguiça. Pelo menos por enquanto é isso que define.
O problema é se a dita preguiça não migrar para outros corpos, e ficar aqui, me atormentando para o resto dos meus dias. Bem, se isso acontecer, eis aqui uma estátua, que os dias passarão, chuva e sol, frio e calor, domingos e segundas, festas e velórios, bailes e missas, anos e séculos, e lá estarei eu, com a mesma cara, com o mesmo jeito, no mesmo lugar, vendo a vida passar.