Acordei Domingo (27/01/2013) e como normalmente faço nos finais de semana, coloquei o notebook no colo, ainda deitada na cama, e comecei a zapear pelo twitter. A time line lotada de comentários sobre um tal incêndio, algo como 200 mortos, fiquei preocupada, achei que teria sido em Curitiba. Abri um link para um site de notícias e me dei conta da tragédia. Fiquei um pouco triste mas somente quando vi as imagens na TV que realmente tive noção do tamanho dessa tragédia, e das circunstâncias tão banais que levaram a morte desses jovens.
Não estou aqui para julgar ninguém, apontar culpados ou repetir aquilo que está sendo repetido exaustivamente pelos meios de comunicação. Estou aqui para lembrar quantas e quantas vezes não fui exposta a esse mesmo risco? Quantas e quantas noites frequentei lugares até piores que a tal boate Kiss? Lugares que não fornecem o mínimo de segurança, o mínimo de estrutura. E não pensem vocês que são lugares reles, pelo contrário, muitos desses lugares que lembro são lugares caros, frequentados por quem tem dinheiro para pagar R$25,00 ou R$30,00 em um ingresso para uma noitada. Quantos shows de bandas famosas não assisti em lugares que se algo semelhante ao que ocorreu no RS ocorresse lá dentro seria uma tragédia com dimensões ainda maiores? Quem não imaginou que poderia ter sido com você e com seus amigos?
Aposto que essa análise você também já fez. É difícil encontrar com alguém hoje que não esteja fazendo o mesmo balanço da situação.
Ainda não contabilizamos os shoppings, restaurantes, teatros, cinemas (...) Será que nem na hora do lazer não temos segurança?
Aos que se foram só podemos rezar e como atitude diante dessa situação, verificarmos bem os lugares que frequentamos e caso não haja segurança o suficiente ir embora ou quem sabe denunciar para os órgãos competentes.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Transformistas
Da capacidade do ser humano em mudar ninguém dúvida. Está ai o tempo que não me deixa mentir. Mudamos fisicamente, mudamos financeiramente, mudamos sentimentalmente, mudamos de estilo, de corte de cabelo, de cor de cabelo, mudamos de essência, de religião e há quem mude até de família. Não vi problema algum até agora, afinal de contas somos livres o suficiente para irmos e virmos, mudar e mudar, alguns mais românticos diriam que a grande sacada da vida é estar em constante mudança. Ok, tudo bem, sem problemas.
Na minha humilde opinião, o problema (ou o caso) começa quando alguém não simplesmente muda, mas se transforma. "Como assim, se transforma?", você me pergunta! Vou explicar.
Visitando uns perfis de facebook, ouvindo fofocas das amigas e todos os meios possíveis dos quais chegam informações sobre ex namorado, ex amiga (o), ex pessoa que passou um dia na sua vida e que por destino não está mais entre você, enfim, fazendo uma análise sobre o assunto me deparei com situações no mínimo bizarras. O cara que odiava sertanejo combinando com a galera para ir no festival mais badalado do gênero, a guria que odiava futilidade desfilando com sua Louis Vutton (original ou não), o cara que não suportava som alto instalando equipamento de som de última geração em seu carro, a pessoa que não suportava religião e se dizia ateu frequentando igrejas completamente conservadoras, a menina que odiava bebida alcoólica e só tomava suco natural enchendo a cara de vodka e whiskey (...)
Pow, será que as pessoas eram tão falsas assim quando estavam ao meu lado? Será que aquilo que estava ao meu lado era uma personalidade moldada para o momento? Será que a pessoa se descobriu ou está tentando se descobrir? Será que as pessoas podem mudar da água para o azeite do dia para a noite?
Não me refiro apenas a preferências pessoais, mas essas pessoas que me surpreenderam tinham esses conceitos como filosofia de vida, e de repente, ao acaso, assim como se o passado não existisse, mudam completamente.
O ser humano é bichinho complicado, não quero tentar entender mas não deixo de ficar surpresa.
Sou resistente a mudanças, não gosto muito de sair da zona de conforto, de trocar o certo pelo incerto, mas não consigo imaginar transformações tão radicais e até penso que também posso ter mudado esse tanto que os outros mudaram e nem percebi.
Nas palavras da filosofa do momento Narcisa: AI QUE LOUCURA!!
Na minha humilde opinião, o problema (ou o caso) começa quando alguém não simplesmente muda, mas se transforma. "Como assim, se transforma?", você me pergunta! Vou explicar.
Visitando uns perfis de facebook, ouvindo fofocas das amigas e todos os meios possíveis dos quais chegam informações sobre ex namorado, ex amiga (o), ex pessoa que passou um dia na sua vida e que por destino não está mais entre você, enfim, fazendo uma análise sobre o assunto me deparei com situações no mínimo bizarras. O cara que odiava sertanejo combinando com a galera para ir no festival mais badalado do gênero, a guria que odiava futilidade desfilando com sua Louis Vutton (original ou não), o cara que não suportava som alto instalando equipamento de som de última geração em seu carro, a pessoa que não suportava religião e se dizia ateu frequentando igrejas completamente conservadoras, a menina que odiava bebida alcoólica e só tomava suco natural enchendo a cara de vodka e whiskey (...)
Pow, será que as pessoas eram tão falsas assim quando estavam ao meu lado? Será que aquilo que estava ao meu lado era uma personalidade moldada para o momento? Será que a pessoa se descobriu ou está tentando se descobrir? Será que as pessoas podem mudar da água para o azeite do dia para a noite?
Não me refiro apenas a preferências pessoais, mas essas pessoas que me surpreenderam tinham esses conceitos como filosofia de vida, e de repente, ao acaso, assim como se o passado não existisse, mudam completamente.
O ser humano é bichinho complicado, não quero tentar entender mas não deixo de ficar surpresa.
Sou resistente a mudanças, não gosto muito de sair da zona de conforto, de trocar o certo pelo incerto, mas não consigo imaginar transformações tão radicais e até penso que também posso ter mudado esse tanto que os outros mudaram e nem percebi.
Nas palavras da filosofa do momento Narcisa: AI QUE LOUCURA!!
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Hora de começar tudo de novo ou simplesmente continuar!
Hoje voltei da praia, após alguns dias de magia, com muito descanso, festa e tudo fora da rotina, eis que chego em casa e a vida real recomeça. O pessimista diria "um novo ano para velhos problemas", o otimista diria "ano novo, vida nova" e o desgostoso diria "não muda nada". Como a maioria das pessoas sou uma mistura de cada uma dessas faces, hora pessimista, hora otimista, depende do ponto de vista e depende do dia e depende do humor. Como venho relatado nos últimos anos nesse blog, são dias e dias, um diferente do outro, cada dia com um novo fator, com novas possibilidades, novos caminhos e novos fatores influenciadores do humor.
Acima disso tudo, penso que quando um novo ano começa não devemos simplesmente esquecer dos erros, mas trazer para o presente a lição tirada do erro, caso contrário não valeu a pena errar, dos momentos de alegria e felicidade uma boa recordação (daqueles de fazer abrir um sorriso sozinha no meio do banho ou da rua) e também tentar repetir novamente novos momentos de euforia.
Definitivamente não gosto das famosas retrospectivas e reflexões dessa época do ano, ainda mais quando o sujeito resolve compartilhar isso nas redes sociais, acredito que esse tipo de coisa deve ser guardada para si ou caso contrário não reclame das pessoas metendo o bedelho na sua vida pessoal, esse ano em particular li muitas reclamações, das mais variadas, desde "merda de ano" até "faz muitos anos que não sei o que é um ano bom". Do fundo do coração, fico triste por essas pessoas (das que citei as conheço e convivo)! Oras bolas, se você está com saúde, não perdeu nenhum ente querido, se tem um emprego (pode não ser o dos sonhos, mas você tem), se você tem pessoas que o amam, se você tem uma casa para morar, se você mora em um país que apesar dos pesares é um país livre de guerras e doenças que podem dizimar uma população, porque reclamar?? Porque não tem dinheiro o suficiente para viajar para a europa? Porque não conseguiu comprar aquele carrão do comercial da TV? Minha mãe sempre me ensinou que não devemos medir o chapéu alheio pela nossa cabeça mas fico triste por pessoas como essas que tem tudo para serem felizes e ficam se importunando com coisas tão fúteis e pequenas.
Para esse ano quero mais paciência, menos nervosismos, menos estresse, menos "pitis", menos rancor e raiva, menos amargor e mais paz e harmonia, do restante tenho tudo que preciso.
Um feliz e abençoado 2013 para todos nós. Que com ele venham as festas, os aniversários, as comemorações, as conquistas, os aprendizados e tudo aquilo que tiver de vir. A vida é breve como uma brisa, não desperdice um ano da sua vida.
Acima disso tudo, penso que quando um novo ano começa não devemos simplesmente esquecer dos erros, mas trazer para o presente a lição tirada do erro, caso contrário não valeu a pena errar, dos momentos de alegria e felicidade uma boa recordação (daqueles de fazer abrir um sorriso sozinha no meio do banho ou da rua) e também tentar repetir novamente novos momentos de euforia.
Definitivamente não gosto das famosas retrospectivas e reflexões dessa época do ano, ainda mais quando o sujeito resolve compartilhar isso nas redes sociais, acredito que esse tipo de coisa deve ser guardada para si ou caso contrário não reclame das pessoas metendo o bedelho na sua vida pessoal, esse ano em particular li muitas reclamações, das mais variadas, desde "merda de ano" até "faz muitos anos que não sei o que é um ano bom". Do fundo do coração, fico triste por essas pessoas (das que citei as conheço e convivo)! Oras bolas, se você está com saúde, não perdeu nenhum ente querido, se tem um emprego (pode não ser o dos sonhos, mas você tem), se você tem pessoas que o amam, se você tem uma casa para morar, se você mora em um país que apesar dos pesares é um país livre de guerras e doenças que podem dizimar uma população, porque reclamar?? Porque não tem dinheiro o suficiente para viajar para a europa? Porque não conseguiu comprar aquele carrão do comercial da TV? Minha mãe sempre me ensinou que não devemos medir o chapéu alheio pela nossa cabeça mas fico triste por pessoas como essas que tem tudo para serem felizes e ficam se importunando com coisas tão fúteis e pequenas.
Para esse ano quero mais paciência, menos nervosismos, menos estresse, menos "pitis", menos rancor e raiva, menos amargor e mais paz e harmonia, do restante tenho tudo que preciso.
Um feliz e abençoado 2013 para todos nós. Que com ele venham as festas, os aniversários, as comemorações, as conquistas, os aprendizados e tudo aquilo que tiver de vir. A vida é breve como uma brisa, não desperdice um ano da sua vida.
Assinar:
Postagens (Atom)