segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Brigadeiro de copinho MOÇA

Estreando o quadro "mulhersinha" do blog, vou postar uma receita que fiz no sábado. Nós amigas, e os respectivos namoridos combinamos um jantarsinho. A anfitriã fez o jantar e eu resolvi levar a sobremesa. A princípio, apesar da minha boa vontade, fiquei preocupada, pois não cozinho com tanta frequência assim, principalmente para um número maior de pessoas, fiquei com medo de fazer algo muito complexo e errar a mão. Lembrei que no site da nestlê existe uma árvore de receitas (receitas maravilhosas), procurando e procurando, achei esse tal brigadeiro de copinho. Fui em uma loja de embalagens e comprei copinhos de plástico pequenininhos (afinal aparência é tudo, sou uma pessoa extremamente visual com comida, se achar feio não como) e dobrei a receita para render mais, segue abaixo:

Ingredientes
Modo de Preparo
Em uma panela, leve ao fogo baixo o Leite MOÇA® com o Chocolate. Cozinhe mexendo sempre até obter consistência de brigadeiro mole (que corresponde a cerca de 8 minutos). Retire do fogo, acrescente o Creme de Leite e misture bem. Distribua em pequenos copos descartáveis (30ml de capacidade). Espere esfriar e conserve em geladeira até o momento de servir.

*Enfeitei com chocolate granulado.

RESULTADO: Todos amaram!! Não sobrou nenhum!! E fiquei feliz por achar um receita simples e gostosa.
DICAS: Ele é super doce, então é bom colocar em copinhos pequenos para a pessoa não enjoar.
Infelizmente não deu tempo de tirar uma foto hahaha (droga!) Na verdade não pensei em colocar no blog, achei interessante colocar aqui, até mesmo para não esquecer essa receita e lembrar dos momentos super agradáveis com os amigos.
Fonte: http://www.nestle.com.br/site/cozinha/receitas/Brigadeiro_de_copinho_MOcA.aspx#Comentar

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

In between days

Tive que parar para escrever, algo assim não surge com muita freqüência.
Ouvindo a rádio (sim, sou daquelas que adora ouvir rádio, para mim não existe sensação melhor do que a surpresa daquela música que você ama e não ouve há tempos, tocada muitas vezes sem aviso prévio, não gosto de coisas previsíveis, adoro o inesperado, e também gosto de rádios por estar a todo o momento conhecendo novas músicas, novas sensações, não troco por nada estar dirigindo e ouvindo rádio, é meu momento de relaxar entre as idas e vindas da correria do dia). Bem, voltando ao princípio, me deparei com uma dessas músicas que uns anos atrás ouvi junto com uma pessoa que foi muito especial e continua sendo meu amigo, apesar da nossa distância, a música é In between days,do The Cure. Amo músicas, elas me elevam, me lembram momentos, pessoas, sensações, se quero guardar algo para sempre na memória (tanto algo bom como ruim) é só associar com alguma música. Voltando ao assunto inicial, me deparei, ouvindo essa música, com um questionamento que até então me parecia novo, algo que, talvez apenas a experiência e a vivência podem trazer: E se eu tivesse tomado decisões diferentes? E se ao invés de ter namorado aquele, tivesse ficado sozinha ou então nem namorado? E se eu não tivesse falado aquela palavra em um momento de calor? E se eu tivesse anotado o número daquela pessoa? E se eu tivesse escolhido ir a outro bar naquela noite? E se eu tivesse escolhido outro curso? E se? E se? E se eu? (...)
Tudo poderia ser completamente diferente do que foi, do que é e do que será. Para a melhor? Para a pior? Isso não se sabe dizer (...)
Talvez a grande dúvida seja justamente se existe destino ou se existe escolhas, ou se é um complexo de destino/escolhas. Talvez não seja nada disso, nem nada daquilo.
Essa é mais uma das grandes dúvidas que irão ficar sem resposta.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Felicidade suprema

Menalton Braff* para Carta Capital

Às vezes vale a pena pensar sobre a vida. Não sobre o que temos ou não consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. São aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexão mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significações. Chegamos quase à Ideia de Platão, mas aí já o terreno é extremamente perigoso e podemos nos enredar.

Tentar entender o que é a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. É um assunto para o qual não há dona de álbum de pensamentos que não tenha uma resposta pronta: A felicidade não existe. Existem momentos felizes. Essa é uma verdade chocantemente inócua, pois não chega a pensar o que seja a felicidade como também não esclarece o que são tais momentos felizes.

Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim é o capitalismo: entranha-se em nossa consciência essa aparência de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionáveis. O que é bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra tão surrada quão pouco entendida. E haja propaganda para que a máquina continue girando. Não sou contra o consumo, declaro desde já, mas contra o consumismo. Erigir o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano é tirar-lhe toda a humanidade.

Para Diógenes, filósofo contemporâneo de Aristóteles, a felicidade, a verdadeira realização de uma vida, consistia em alcançar o autodomínio e a liberdade espiritual. E Diógenes viveu o que pensou. Para tanto, vivia em um barril, desprezava a opinião do mundo e os bens materiais.


Conta-se que Diógenes saía à rua em pleno sol com uma lanterna na mão. Indagado sobre o que fazia, costumava responder que estava à procura de um homem, mas de um homem de verdade.

Mas eis que aparece Schopenhauer, aquele mesmo, o inimigo do Hegel, e desenvolve seu sistema filosófico quase todo sob a convicção de que o ser humano só pode ser infeliz. É o filósofo do pessimismo. Às vezes sinto-me tentado a pensar que o Schopenhauer, lá do século XIX, já vislumbrava nossa época, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo é a regência do mundo. E que desejamos aquilo que não temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo é satisfeito com a obtenção de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano é que o vai manter preso à infelicidade.

Bem, e a que chegamos? Enquanto alguém que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangencio como curioso, vou continuar pensando que a vida não tem sentido, apenas existência. E isso, um pouco à maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar é estar doente.


http://www.cartacapital.com.br/sociedade/felicidade-suprema/


Divagações da blogueira: Todos os dias tento me desapegar do que é material, mas muitas vezes cometo meus erros, compro por agústia, sem pensar, trabalho para comprar alguns itens, mas perto de grande parte das minhas amigas e amigos, sou a menos apegada ao material. Vivo perfeitamente bem sem ter aquele carrão da moda, ou sem aquele kit de maquiagem de 1000,00, sem aquele sapato dos solados vermelhos que eu teria que trabalhar um ano todo para ter um (...) Vivo bem com as pequenas coisas que conquisto, um brinco, um sapato, um vestido (...) OK! Isso é consumismo, mas creio que é a forma menos prejudicial dele, onde eu compro não para poder ser feliz, mas apenas para completar a felicidade de participar de uma festa, de um jantar ...

Tenho pena de quem desperdiça sua vida fora trabalhando horrores ou se atolando em dívidas para se sentir bem.

Não sou dependente desse mal, e não quero passar minha vida dependendo dele, apenas quero realizar alguns objetivos, mas nada que necessite de parcelas no cartão de crédito.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Indústria

Cada um puxa a brasa para seu lado, o lado que lhe convem, que lhe trás vantagens... Mas diante dessa greve dos onibus em ctba, estava refletindo um pouco sobre a importância (ou seria dependencia) da indústria na vida moderna.
Foi quando me questionei, e se a indústria parar completamente??

Se a indústria parar a primeira coisa que irá faltar é comida. Não haverá manutenção nas máquinas agricolas, nem produção de sementes, agrotóxicos e outros utensilios necessário para a colheita. Não haverá manipulação necessária dos alimentos para que eles cheguem a mesa, não haverá como embalar e não haverá como transportar, dentro disso, concluimos que a segunda coisa que faltaria era combustivel, seja ele o gás, gasolina,diesel, etanol ... não haverá manutenção nos automovéis e novos não serão produzidos. Após esse primeiro momento de caos faltará remédios, os hospitais não vão fazer exames, pois não haverá manutenção nem aferição dos equipamentos, cirurgias não serão feitas, e as pessoas podem morrer por falta de coisas como aspirina, algo tão comum no nosso dia a dia. E então não haverá energia elétrica e nem água nas casas, nenhuma usina irá funcionar, nem os tratamentos de água por falta de recursos que vem da indústria. Internet, telefone, cartas?? De que jeito?? É necessário a produção de papel, fios, aparelhos para que esses serviços funcionem. Os bancos vão fechar as portas e todos ficarão sem dinheiro, pois não haverão recursos para que esses sistema funcionem, nem computadores, nem detectores de metal, nem luz (...) Vai faltar roupa, papel higiênico, sabão...
Isso é uma pequena parcela perto do que a indpustria produz...
Irá faltar tudo, e caos irá se instalar.

E talvez as pessoas se matem, ou morram, ou aprendam a viver como era antigamente.

Já parou para pensar como somos dependentes desse sistema chamado capitalismo?
Quando foi "criado" a intenção era justamente essa, deixar as pessoas dependentes e conseguiram!
Como seria o processo reverso?


Espero que vocês também reflitam um pouco sobre o ato de consumir. Será que grande parte disso é necessário? Será que vocês precisam de tudo aquilo que consomem?


Um dia a natureza vai começar a vomitar todos os danos causados a ela. Não custa fazer a sua parte.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Manhãs de 2012

Faz tempo que não me inspirava para escrever algo mais poético e menos sério. Menos sério não de menos verdadeiro, mas de menos preocupante.


Todas as manhãs quando acordo espero alguma coisa do meu dia. As vezes essas coisas se realizam, as vezes não, as vezes tudo muda, as vezes tudo continua igual.
Cada manhã tem um sabor diferente, uma sensação diferente, sou daquelas que até o clima e a estação influenciam nos pensamentos.
Enfrentar o trânsito, enfrentar as dificuldades, os momentos de aprendizado e felicidade. Estarei muito bem enquanto nesta vida enfrentar tudo isso e muito mais, porque na verdade, vida é isso. Não podemos esperar nada mágico e surreal, nem esperar nada menos, viver é enfrentar situações novas todos os dias.
Espero que cada manhã desse ano seja linda.

Como diz a música do legião:

Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...

Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O velho Clint salva o macho da extinção e considerações


Gostei muito desse texto, vinha falando em machismo um tempo atrás e acho que esse texto tem valia para ambos os sexos. Gostei da atitude do velho Clint, por não querer photoshop. Que isso sirva para as mulheres, "mulheres de verdade, conservadas em barris de carvalho", sem photoshop, sem se envergonhar das rugas que "residem em seus rostos". Mulher de verdade também está em extinção. Na era da beleza a qualquer custo, há que existam mulheres de verdade, raras.


Por Xico Sá

E o mundo não se acabou.

O crepúsculo do macho-jurubeba, inimigo público declarado dos novos costumes metrossexuais, foi adiado mais uma vez.

O responsável pela façanha foi, para variar, o velho Clint, Clint Eastwood, 80, que na semana passada vetou o uso de photoshop na capa da reviste “M”, do jornal francês “Le Monde”.

Só o Peréio e o Clint salvam.

Homem que é homem não pode se envergonhar das rugas que fizeram residência nos seus rostos.

Outro que também se revelou adepto do jurubebismo, para nossa surpresa, foi o físico britânico Stephen Hawking, que completou ontem 70 anos.

Com dois casamentos e três filhos, revelou que pensa mais nas mulheres do que nos mistérios do buraco negro e outros enigmas do cosmo. Bravíssimo.

Além do Clint, do Peréio e agora do Hawking, especula-se sobre a existência de uma meia dúzia do gênero no Brasil.

No Crato, por exemplo, existiriam dois, ali na subida da serra a caminho do Exú.

Há quem diga ter visto outro na Mooca, SP. Um quarto teria catalogado na Bomba do Hemetério, no Recife.

Você conhece algum?

Ajude-nos a localizá-lo. Campanha de utilidade pública para salvar estes seres da extinção.

Falo do macho roots, conservado em barris de carvalho, o homem ainda com todos os seus defeitos de fábrica, todos os componentes em ordem.

É, ainda há esperança, velho Clint. Os machos ainda não dançaram de vez, como dizia o título daquele romance de mr. Norman Mailer.

http://xicosa.folha.blog.uol.com.br/arch2012-01-08_2012-01-14.html#2012_01-09_15_45_31-161644940-0