"Um dia você descobre que verdadeiros encontros não acontecem quando você está com a sua melhor roupa na balada, pronta para ser notada.
Eles acontecem quando você é apenas você e está lá, no mesmo lugar que um outro alguém, ainda des conhecido, também está.
As melhores surpresas da vida acontecem numa ida a um lugar sem importância, em uma terça-feira antes da novela, durante uma música de três minutos e meio e você não tem que fazer nada de especial para isto.
Quando chega a sua hora, você, sem perceber, está no lugar certo, na hora certa, e nada impede que este encontro aconteça. Não importa quantas centenas de pessoas estejam ao redor – vocês se reconhecem.
O querer é tão natural - ele gosta do seu cabelo e você dos olhos dele – que parece não haver outra possibilidade: você permite, de coração e sem medo, que o encontro aconteça.
De alguma forma você se sente pronta para tudo que está prestes a acontecer sem, de fato, ter se preparado para nada.
Não é só corpo, é alma. E desse momento em diante, as horas passam rápido, mas você não tem pressa. Você ocupa seus dias com encontros, mensagens, pensamentos, mas você está livre. Você se envolve cada vez mais na vida do outro, mas tudo é leveza.
Nada de jogos sentimentais. Você sabe o que quer e ele quer o mesmo que você. Não existem segredos, não tem mistério, não há o que esperar nem temer. Vocês estão juntos antes mesmo de entenderem como tudo aconteceu.
E é bom. E você finalmente percebe que desejou esse encontro por muito tempo, mas só quando parou de esperá-lo, ele aconteceu."
(Sabrina Davanzo)
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Quem pode te fazer feliz??
Parece que nos dias atuais (quem sabe antigamente também era assim) a regra é clara: Você deve estar apaixonada/amando/pegando/ficando/namorando/quase casando ou tendo um rolo qualquer. Todos cobram de você um status, quantas vezes você já não foi questionada sobre "os namorados"?? E se você está sozinha ou simplesmente amando a si mesma por um tempo, a impressão é de que você é de outro mundo, ou tem algum problema, "será que ela levou um chifre e está traumatizada?", "será que ela não definiu sua sexualidade?", "coitadinha não arranja ninguém!" ... e uma infinidade de baboseiras sem tamanho.
O grande problema dessa pressão é que parece que as pessoas estão amando qualquer um, o primeiro que aparecer, ou aquele amigo que você até achava feinho mas pode ser romântico. Parece que é necessário postar fotos dos jantares, dos passeios e das viagens, dos sorrisos a dois, de beijos e abraços a todo momento, como se a felicidade pessoal dependesse disso.
Vejo com maus olhos essa necessidade de amar por amar, de mostrar que está amando. E a conquista? E o amor verdadeiro? E aquele frio na barriga ao encontrar a pessoa? E "aquela coisa de pele?"
Sempre tive em mente que não posso colocar a responsabilidade de uma pessoa me fazer feliz, pelo contrário, meu objetivo é fazer o outro feliz, e assim ser feliz, porque não se pode colocar esse peso nas costas de uma pessoa que te conheceu há alguns meses, até mesmo semanas... mas fazer alguém feliz não é difícil, e é assim que as coisas começam. Quem sou eu para ditar regras sobre como fazer um relacionamento ser duradouro, mas é assim que meu relacionamento está dando certo, e acredito que é com essa mentalidade, que partiu de nós dois, que tudo foi se encaixando, sem pressa, sem cobranças, valorizando as pequenas coisas e acima de tudo, valorizando o sorriso e a felicidade do outro.
O grande problema dessa pressão é que parece que as pessoas estão amando qualquer um, o primeiro que aparecer, ou aquele amigo que você até achava feinho mas pode ser romântico. Parece que é necessário postar fotos dos jantares, dos passeios e das viagens, dos sorrisos a dois, de beijos e abraços a todo momento, como se a felicidade pessoal dependesse disso.
Vejo com maus olhos essa necessidade de amar por amar, de mostrar que está amando. E a conquista? E o amor verdadeiro? E aquele frio na barriga ao encontrar a pessoa? E "aquela coisa de pele?"
Sempre tive em mente que não posso colocar a responsabilidade de uma pessoa me fazer feliz, pelo contrário, meu objetivo é fazer o outro feliz, e assim ser feliz, porque não se pode colocar esse peso nas costas de uma pessoa que te conheceu há alguns meses, até mesmo semanas... mas fazer alguém feliz não é difícil, e é assim que as coisas começam. Quem sou eu para ditar regras sobre como fazer um relacionamento ser duradouro, mas é assim que meu relacionamento está dando certo, e acredito que é com essa mentalidade, que partiu de nós dois, que tudo foi se encaixando, sem pressa, sem cobranças, valorizando as pequenas coisas e acima de tudo, valorizando o sorriso e a felicidade do outro.
terça-feira, 17 de julho de 2012
na internet só existe felicidade e festerê
O Facebook, por exemplo, é um palco de autoajuda. Lá todo mundo ajuda as velhinhas com sacolas, os cachorros de rua e os menos favorecidos. Na internet todo mundo é legal, querido, do bem, simpático. É ou não é? Tem gente que passa por você na rua e não cumprimenta, mas curte qualquer besteira que você posta na sua página. Tem gente que inclusive já falou mal de você, mas pede para ser sua “amiga” no Facebook. Tem gente que não te suporta, mas te segue no Twitter para saber os seus passos. É uma hipocrisia generalizada.
Ah, se o mundo fosse igual ao Facebook! Tenho certeza que não existiria injustiça, fome e disputa de beleza. Então me pergunto: que parte eu perdi? Pois se as pessoas são tão boas assim o mundo deveria ser melhor, certo? Ou pelo menos mais justo.
Na internet só existe felicidade e festerê. Ninguém é invejoso ou desleal. Todo mundo é honesto, do bem, limpinho e bacana. Por sinal, na internet a vida de todo mundo é muito boa. Viagens, festas, restaurantes caros, compras e amigos. Uma vida tão boa que até o Eike Batista ficaria com invejinha. Branca, é claro. Porque na internet a inveja só tem uma cor.
Texto que expressa bem o que eu sinto, pode ser lido aqui: http://revistatpm.uol.com.br/print.php?cont_id=6391 amiga que postou no facebook. Penso exatamente isso quando abro minha timeline.
Férias.. momentos sagrados!
Férias de Julho, bem coisa de estudante, como ainda não peguei meu canudo, aqui estou curtindo as férias.
Momentos simples, mas que, devido a correria do dia a dia não podemos ter, apenas nas férias.
Ahhhh o sagrado momento do cobertor e da revista de moda, o sábado que normalmente é agitado por trabalhos, estudos e derivados passado tranquilamente na frente da TV, vendo programas aleatórios com uma tijela de pipoca, moletom velho, blusa de lã e sem horário para tomar banho.
Poder ver a chuva lá fora da janela, sem precisar encarar o trânsito maldito, o mau humor alheio e todo aquele estresse.
Ver a geada, mas só pela televisão. Sentir o frio, mas só para comprar pão na padaria da esquina.
No meio disso tudo tem o trabalho, porque esse é outro mal, mas só pelo fato de estar livre da loucura da faculdade, das preocupações e dos compromissos, já me sinto bem mais humana, bem menos estressada, muito mais feliz por estar viva.
Momentos sagrados, que não deveriam ser raros... quem sabe um dia....
Momentos simples, mas que, devido a correria do dia a dia não podemos ter, apenas nas férias.
Ahhhh o sagrado momento do cobertor e da revista de moda, o sábado que normalmente é agitado por trabalhos, estudos e derivados passado tranquilamente na frente da TV, vendo programas aleatórios com uma tijela de pipoca, moletom velho, blusa de lã e sem horário para tomar banho.
Poder ver a chuva lá fora da janela, sem precisar encarar o trânsito maldito, o mau humor alheio e todo aquele estresse.
Ver a geada, mas só pela televisão. Sentir o frio, mas só para comprar pão na padaria da esquina.
No meio disso tudo tem o trabalho, porque esse é outro mal, mas só pelo fato de estar livre da loucura da faculdade, das preocupações e dos compromissos, já me sinto bem mais humana, bem menos estressada, muito mais feliz por estar viva.
Momentos sagrados, que não deveriam ser raros... quem sabe um dia....
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Sustentabilidade em nossas mãos
Faz tempo que não escrevo. As responsabilidades me tiram toda e qualquer inspiração. Mas nada como as férias (esse é outro texto que logo escreverei...).
Ouvimos tanto sobre sustentabilidade, essa palavra ecoa no nosso dia a dia, por todos os cantos, e justamente por martelar tanto em nossa cabeça, geralmente com discursos inflamados sobre a natureza, o desmatamento e o aquecimento global, o sustentável dá a impressão de estar muito distante de nós.
Mesmo inconscientemente, colaboramos a cada dia com o estrago que está sendo feito no nosso planeta. Temos que nos conscientizar de que, dependemos MUITO do nosso planeta para estarmos vivos, se as coisas por aqui não estiverem em perfeito equilibrio, sequer conseguimos respirar.
Mas.... porém.... toda via... muitos fazem esses mesmos apelos todos dias, mas não fazem absolutamente nada para mudar, até eu comecei a me questionar sobre o que estou fazendo para mudar a minha fatia desse bolo.
Bom, toda mulher é viciada em roupa, maquiagem, cabelo, sapato, é raro a mulher que não gosta pelo menos um pouquinho desse mundinho. Há alguns anos atrás eu fazia questão de comprar todas as minhas peças em lojas X (com preços bem salgados), meus sapatos deveriam ser da loja tal, maquiagem da marca Y (...) Isso com o dinheiro (suado) dos meus pais, quando comecei a trabalhar, aprendi o real valor do dinheiro, e meus conceitos mudaram. Antigamente não imaginava nem passar em frente a um brexó por exemplo, ao mudar meus conceitos conheci uma loja de roupas semi novas suuuper bacana, todas as roupas são praticamente novas, por um preçinho bem amigo. Aquilo que não serve para outro, serve para mim perfeitamente. Ontem foi um daqueles dias que tirei para garimpar esse brexó, estava procurando camisas estampadas, comprei duas, que ficaram lindas, paguei R$ 20,00 nas duas, e como me orgulho desse achado. Isso é sustentabilidade, isso é ser consciente! É dessa forma, não consumindo como se não houvesse o amanhã, que contribuo para um mundo melhor para as próximas gerações. E o bolso agradece!! Não são todas as peças que compro usadas, mas quando posso faço, e acho uma delicía ficar garimpando esses lugares.
Me orgulho de não ser mais uma pessoa bitolada pelo sistema, que diz o tempo todo: Consuma, consuma, consuma. Que tal mudar seus PREconceitos?
Ouvimos tanto sobre sustentabilidade, essa palavra ecoa no nosso dia a dia, por todos os cantos, e justamente por martelar tanto em nossa cabeça, geralmente com discursos inflamados sobre a natureza, o desmatamento e o aquecimento global, o sustentável dá a impressão de estar muito distante de nós.
Mesmo inconscientemente, colaboramos a cada dia com o estrago que está sendo feito no nosso planeta. Temos que nos conscientizar de que, dependemos MUITO do nosso planeta para estarmos vivos, se as coisas por aqui não estiverem em perfeito equilibrio, sequer conseguimos respirar.
Mas.... porém.... toda via... muitos fazem esses mesmos apelos todos dias, mas não fazem absolutamente nada para mudar, até eu comecei a me questionar sobre o que estou fazendo para mudar a minha fatia desse bolo.
Bom, toda mulher é viciada em roupa, maquiagem, cabelo, sapato, é raro a mulher que não gosta pelo menos um pouquinho desse mundinho. Há alguns anos atrás eu fazia questão de comprar todas as minhas peças em lojas X (com preços bem salgados), meus sapatos deveriam ser da loja tal, maquiagem da marca Y (...) Isso com o dinheiro (suado) dos meus pais, quando comecei a trabalhar, aprendi o real valor do dinheiro, e meus conceitos mudaram. Antigamente não imaginava nem passar em frente a um brexó por exemplo, ao mudar meus conceitos conheci uma loja de roupas semi novas suuuper bacana, todas as roupas são praticamente novas, por um preçinho bem amigo. Aquilo que não serve para outro, serve para mim perfeitamente. Ontem foi um daqueles dias que tirei para garimpar esse brexó, estava procurando camisas estampadas, comprei duas, que ficaram lindas, paguei R$ 20,00 nas duas, e como me orgulho desse achado. Isso é sustentabilidade, isso é ser consciente! É dessa forma, não consumindo como se não houvesse o amanhã, que contribuo para um mundo melhor para as próximas gerações. E o bolso agradece!! Não são todas as peças que compro usadas, mas quando posso faço, e acho uma delicía ficar garimpando esses lugares.
Me orgulho de não ser mais uma pessoa bitolada pelo sistema, que diz o tempo todo: Consuma, consuma, consuma. Que tal mudar seus PREconceitos?
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